terça-feira, 27 de abril de 2010
O LIVRO DE ELI
Sessões dias 08 E 09 de MAIO às 20H
Ingresso: R$ 8,00
Sinopse: Denzel Washington (O Gangster) estrela esse filme dirigido pelos irmãos Allen e Albert Hughes (Do Inferno). Num mundo pós-apocalíptico Eli (Denzel) é um homem solitário que tem de proteger um livro sagrado que pode conter a resposta para salvação da humanidade, mas como todo herói tem seu algoz nessa história não é diferente e para poder obter o livro, um tirano prefeito de uma pequena cidade (Gary Oldman) fará de tudo, mesmo que para isso tenha de matar Eli.
Ficha Técnica
título original:The Book of Eli
gênero:Ficção Científica
duração:01 hs 58 min
ano de lançamento:2010
site oficial:http://www.olivrodeeli.com.br
estúdio:Alcon Entertainment / Silver Pictures
direção: Albert Hughes , Allen Hughes
roteiro:Gary Whitta
produção:Broderick Johnson, Andrew A. Kosove, Joel Silver, David Valdes e Denzel Washington
música:Atticus Ross, Leopold Ross e Claudia Sarne
fotografia:Don Burgess
direção de arte:Christopher Burian-Mohr
figurino:Sharen Davis
edição:Cindy Mollo
efeitos especiais:Hammerhead Productions / Hatch Production / Hydraulx / Lola Visual Effects / Luma Pictures / Lidar Guys / Soho VFX
Critica/Curiosidade
O que torna um filme em um "cult", um produto que escapa do grande público, mas consegue acertar em cheio um grupo de pessoas que o defende com veemência, a ponto de cultuá-lo? Não há uma fórmula para isso. Afinal, a grande maioria dos cineastas quer mesmo é que seus projetos cheguem ao máximo de pessoas possível. Mas, aparentemente, ser ambientado em um futuro pós-apocalíptico é um dos ingredientes que conta a favor, como em Mad Max, Blade Runner e até mesmo Matrix - que depois acabou virando uma grande franquia de blockbusters.
Pois este é o cenário de O Livro de Eli (The Book of Eli, 2010), novo filme dos irmãos Allen e Albert Hughes (Do Inferno). Desde a primeira visão que temos do protagonista Eli (Denzel Washington), percebemos que estamos em um lugar diferente da Terra que conhecemos. A fotografia azulada deixa tudo quase monocromático, morto e extremamente seco, como o que restou do planeta. Os buracos que vemos pelo caminho trilhado por ele não deixam dúvidas de que houve uma guerra e muitas coisas explodiram por ali.
Mas ao contrário do que aconteceria em filmes feitos para as multidões, O Livro de Eli não se preocupa em explicar com todas as letras o que aconteceu por ali, deixando para o público a tarefa de completar os pontos. O seu objetivo não é falar do passado, mas sim do futuro. Tudo o que descobrimos é que Eli já está há muito tempo na estrada ("30 invernos já se passaram", diz ele) seguindo as ordens de uma voz, que o orientou a rumar para o Oeste. E cada vez mais acreditamos que nada vai conseguir detê-lo.
Um dos seus últimos percalços é Carnegie (Gary Oldman), o chefe de um inóspito vilarejo. Impossível não olhar para aquele lugar seco, o bar onde se vende bebida e mulheres, as pessoas sujas e os bandidos armados sem pensar nos velhos westerns. Carnegie seria o xerife que faz a lei do seu jeito, e Eli o forasteiro que não quer problemas, mas os atrai com mais força do que um ímã atrairia a bem afiada lâmina da sua faca.
Carnegie está obcecado por um livro. Ou melhor, "O" livro sagrado, a Bíblia. Ele reconhece que as palavras ali escritas têm poder de torná-lo um líder ainda mais poderoso, que poderá ampliar o seu domínio para muito além daquela destruída cidadela. E como o título do filme já trata de deixar bem claro, é este o livro que Eli carrega com tanto cuidado em direção ao pôr do sol.
Estas são as peças espalhadas pelo tabuleiro, o resto é muita ação, com Denzel Washington mostrando toda a sua elegância na arte de chutar bundas em bem coreografadas lutas filmadas em planos sequência, sem precisar se esconder atrás de cortes rápidos. Estes são os fatos. O resto do filme quem vai fazer é cada expectador, em sua cabeça. Teria sido a tal guerra que devastou tudo a temida Guerra Santa? Foi por isso que todas as Bíblias foram queimadas? É apenas a fé que protege Eli, ou Algo mais? O fato de Carnegie querer usar o Velho Testamento em seu próprio benefício seria uma crítica a um recente habitante da Casa Branca, que invocava Deus para invadir países mundo afora? São estas e outras questões deixadas no ar que provocam discussões e ajudam a tornar uma obra em algo superior. O Livro de Eli tem nas suas entrelinhas conteúdo suficiente para se tornar um cult daqui a alguns anos. Pode deixar um espaço separado para ele na sua prateleira.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A PRINCESA E O SAPO
Sinopse: Tiana é uma jovem que vive em um encantador bairro francês na lendária cidade de Nova Orleans, berço do jazz. Do coração dos místicos pântanos da Louisiana e às margens do poderoso rio Mississippi chega uma história de amor inesquecível, com a participação de um cocrodilo cantor, com toques de vudu e os encantos da cultura Cajun.
Titulo original: (The Princess and the Frog)
Lançamento: 2009 (EUA)
Direção: Ron Clements , John Musker
Atores: Anika Noni Rose , John Goodman , Terrence Howard , Keith David , Bruno Campos
Duração: 97 min
Gênero: Animação
Classificação LIVRE
Curiosidades:
» 'A Princesa e o Sapo' é baseado numa história original escrita pelos aclamados cineastas John Musker e Ron Clements (de 'A Pequena Sereia', 'Aladdin' e 'Hercules'), que também assinam a direção do filme.
» A poderosa Oprah Winfrey dubla Eudora, mãe da princesa Tiana, a protagonista.
» Primeira protagonista negra da Walt Disney Pictures.
» Segundo um artigo escrito por Jim Hill, os chamados conservadores começaram a reclamar sobre uma série de fatores: o nome da personagem principal, “Maddy”, soava muito como “Mammy” (modo com as escravas eram tratadas no sul americano) e/ou “Addy” (que supostamente era um nome escravo); Maddy começa o filme trabalhando como a empregada de Charlotte, uma rica, branca e mimada debutante do sul, o que alguns acharam que apresentava resquícios de escravidão. Não bastasse isso, o título original do filme, The Frog Princess (A Princesa Sapo), foi interpretado por alguns como um insulto à França, ou ao mínimo uma alfinetada na realeza francesa.
» Com tais “acusações”, o departamento de publicidade do estúdio logo tratou de tentar dar um fim aos rumores de que o filme seria politicamente incorreto. O primeiro foi dizer que nenhuma das informações liberadas até agora eram oficiais. Além disso, o nome da heroína foi mudado de Maddy para Princesa Tiana, e o nome do filme de The Frog Princess para The Princess and the Frog (A Princesa e o Sapo).
terça-feira, 13 de abril de 2010
JULIE & JULIA
Título no Brasil: Julie & Julia
Título Original: Julie & Julia
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estréia no Brasil: 27/11/2009
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Nora Ephron
segunda-feira, 5 de abril de 2010
NINE
NINE
Sessões dias 10 e 11 de ABRIL às 20 horas.
Ingressos: R$ 8,00 e R$ 4,00 (estudantes com carteirinha)
Sinopse: Guido Contini (Daniel Day-Lewis) é um famoso diretor Italiano de cinema às voltas com a crise da meia idade, repleto de problemas pessoais e com déficit criativo. Homem de muitas mulheres, seu maior desafio é buscar o equilíbrio entra a esposa (Marion Cotillard), sua amante (Penélope Cruz), sua atriz/musa no cinema (Nicole Kidman), sua figurinista e confidente (Judi Dench), uma jornalista de moda (Kate Hudson), uma prostituta (Fergie) e sua própria mãe (Sophia Loren).
Título no Brasil: Nine
Título Original: Nine
País de Origem: EUA / Itália
Gênero: Romance/ Musical
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 118 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estréia no Brasil: 29/01/2010
Site Oficial: http://nine-movie.com
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Rob Marshall
Assista o trailer também em: http://www.youtube.com/watch?v=r3cwxOnckRk&feature=related